Após aceitar Jesus, cristão no Irã é torturado e preso
- 17/11/2025
Mais um caso de perseguição religiosa no Irã revisitou. Morteza “Calvin” Sassi foi condenado a nove anos de prisão pelo governo islâmico por se converter e compartilhar sua fé publicamente, conforme a Missão Portas Abertas.
Calvin, da cidade de Varamin, utilizava suas redes sociais para compartilhar o Evangelho e estudos teológicos, o que levou à sua prisão em junho de 2024.
A Prisão e a Tortura
Calvin foi detido em seu local de trabalho por autoridades de Varamin e Pishva, em uma operação que também prendeu outros recém-convertidos. Sua residência foi invadida e Bíblias e outros livros cristãos foram confiscados.
O cristão foi levado para a notória Prisão de Evin, conhecida por sua crueldade contra minorias religiosas. Lá, ele foi torturado e mantido em confinamento solitário por seis meses.
Sentença e Falsa Acusação
Após o período de detenção e tortura, Calvin foi sentenciado a nove anos de prisão. O veredito, proferido pelo juiz Ashkan Ramesh, baseou-se em acusações forjadas de “propaganda contra o islã” e “insultos contra o Líder Supremo” – acusações que, segundo advogados de direitos humanos, são manobras legais usadas para silenciar minorias religiosas. Os outros cristãos presos na mesma operação também receberam sentenças semelhantes.
Perseguição no Irã
O Irã, um país predominantemente muçulmano, ocupa a 9ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2025 da Missão Portas Abertas. O governo islâmico proíbe a renúncia ao Islã (Sharia), o que torna a conversão ao cristianismo um ato sujeito a prisão, tortura e processos legais.
Recentemente, o país tem intensificado a repressão, incluindo:
- A prisão de cinco cristãos por participarem de reuniões online.
- A detenção de 54 cristãos em setembro sob falsas acusações de espionagem e traição.
A mídia estatal iraniana tem promovido uma narrativa que liga os cristãos evangélicos a serviços de inteligência estrangeiros, rotulando toda a comunidade como uma ameaça à segurança nacional, muitas vezes divulgando acusações e confissões forçadas antes mesmo dos julgamentos.
Apesar da forte perseguição, a Portas Abertas e o Article 18 relatam que a igreja secreta continua a crescer dentro do país. A Portas Abertas convocou a comunidade internacional a orar pela segurança e bem-estar de Morteza na prisão e pelo fim da violência.
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